Que maneiro! Também a pouco li teu Memória de Elefante. Acerca dele, a exemplo do Laerte, vou te mandar um Quadrinhomail em breve. Teus desenhos tão ficando mais bonitos. Parabéns meu caro! Grande Abraço!
Fala Caeto! Estive lá na Cultura e conversei contigo na hora dos autógrafos. Terminei de ler seu livro. Retrato de uma geração, como disse o Laerte, retrato dos meus anos recentes e pra mim soa também como um esforço de não perder a memória nesses dias tão rápidos e confusos que vivemos. Tenho medo ao perceber que não lembro de coisas de 2, 3 anos atrás e ao desenharmos, de alguma forma, retemos algo e tentamos extrair algum sentido em meio a bagunça.
Me identifiquei em diversos pontos. Da fase de vida perdida sem sentido, dos primeiros trabalhos de ilustrador caindo em uma ou outra editora e descobrindo que dava pra ganhar dinheiro ilustrando. Do namoro com alguém estável como contraponto pra um espírito inquieto até, como te disse na fila, a morte do pai como... bom ,não sei como o que, mas como o Moon disse, após a morte de um pai um ciclo se fecha e a gente fica sabendo talvez um pouco melhor como somos, o que herdamos e o que não queremos repetir nos erros e acertos...
A imagem do teu pai dando um foda-se sorrindo é a imagem do meu também. O dele talvez tenha sido um foda-se chorando, mas tinha alguma sabedoria ali, alguma noção de que talvez determinadas lutas e construções de sentido pra vida que perdemos tanto tempo não valessem a pena.
Ainda tou digerindo a morte do meu. Queria compartilhar contigo a HQ que me fez retomar a vontade de fazer quadrinhos após a morte dele.
Tá aqui: http://www.gusmorais.com/2010/12/10/5-privilegios/
Com muito menos cuidado estético e uma vontade muito mais urgente de me livrar da história... não sei se aguentaria tanto tempo como você encarando tanta coisa pesada. Te parabenizo pela puta obra que fez e como pessoa também.
Caeto estudou quadrinhos no Estúdio Pinheiros com o Professor Domingos Takeshita. No mercado editorial desde 2000, trabalhou como ilustrador para as editoras BrinqueBoook (Balada de Heloisa Prietro), Angra (100 coisas de Fernando Bonassi), Salamandra (Diário de Rua de Esmeralda Ortiz), FTD (Coleção Acasos, Entre Vida e Morte de Fernando Bonassi e capa de Paranóia a Síndrome do Medo) e Conrad (Histórias Extraordinárias de Fernando Bonassi). Colaborou com as revistas Superinteressante, Trip , Jazz+ e + SOMA. Foi editor das revistas independentes de HQs Sociedade Radioativa e Glamour Popular na qual publicou suas histórias em quadrinhos autobiográficas. Durante o ano de 2000 realizou oficinas de ilustração para divulgação do livro Balada de Heloísa Prieto. Ministrou o curso “Histórias em Quadrinhos” nas Oficinas de Leitura como parte do projeto “Amigos da Escola” em parceria com o Instituto Litteris. Em 2004 realizou a exposição “Tetris” na Galeria Exemplo e no mesmo ano foi palestrante do evento HQ-Quem? promovido pelo SESC Santo André. No ano seguinte participou do “16º Salão de Arte da Praia Grande” e “Madmax Butantã” na Galeria Casa da Lagartixa em São Paulo. Em 2006 realizou oficina de “Fotonovela” e de “Fanzine Eletrônico” no SESC Santos e Pompéia. Em 2007 participou da Virada Cultural Paulista em Presidente Prudente com pintura mural e fez pintura de HQ gigante no SESC Pompéia. No mesmo ano participou da Oficina de Criação Literária promovida pela Editora Unesp e Universidade do Livro, orientando a parte de ilustração. Desenvolveu cartilha em formato de HQ para a campanha contra o uso do mercúrio patrocinada pela Organização Salud Sin Dano. Em março de 2008 fez parceria com o Coletivo Ninguém realizando painel no SESC Pompéia e oficina. Em julho realizou painel de ímã interativo no SESC Pinheiros e realizou oficina de HQs. Em agosto realizou o projeto Murografia no SESC Ipiranga. Em setembro realizou oficina Máscara na Tela no SESC Consolação e em outubro fez desenho para painel do SESC Santos e Painel de Ímã Interativo no SESC Consolação. Em abril de 2009 realizou pintura de tela no evento do Dia Mundial da Saúde no SESC Consolação. Em julho realizou pintura na entrada do SESC Pinheiros “Corpo Multipli-cidade”. Em agosto realizou pintura para a fachada do Instituto Sidarta. Em janeiro de 2010 realizou painel de ímã interativo com o tema esportes de aventura para o SESC Ipiranga. Em abril realizou painel de ímã interativo para o SESC Consolação para o dia internacional da saúde. Em julho realizou curadoria e participou como artista da exposição Cinemagnético no CineSESC e em setembro lançou sua HQ autobiográfica Memória de Elefante pela editora Quadrinhos na Cia.
7 comentários:
Sensacionais os dois. A HQ Memória de Elefante, e o Quadrinhofone.
Da hora. Parabéns de novo.
Abraço
grande Caeto!!
Que maneiro! Também a pouco li teu Memória de Elefante. Acerca dele, a exemplo do Laerte, vou te mandar um Quadrinhomail em breve. Teus desenhos tão ficando mais bonitos. Parabéns meu caro!
Grande Abraço!
maravilha Caeto!
uma honra hein?!
merecida
Abs!
Fala Caeto! Estive lá na Cultura e conversei contigo na hora dos autógrafos. Terminei de ler seu livro. Retrato de uma geração, como disse o Laerte, retrato dos meus anos recentes e pra mim soa também como um esforço de não perder a memória nesses dias tão rápidos e confusos que vivemos. Tenho medo ao perceber que não lembro de coisas de 2, 3 anos atrás e ao desenharmos, de alguma forma, retemos algo e tentamos extrair algum sentido em meio a bagunça.
Me identifiquei em diversos pontos. Da fase de vida perdida sem sentido, dos primeiros trabalhos de ilustrador caindo em uma ou outra editora e descobrindo que dava pra ganhar dinheiro ilustrando. Do namoro com alguém estável como contraponto pra um espírito inquieto até, como te disse na fila, a morte do pai como... bom ,não sei como o que, mas como o Moon disse, após a morte de um pai um ciclo se fecha e a gente fica sabendo talvez um pouco melhor como somos, o que herdamos e o que não queremos repetir nos erros e acertos...
A imagem do teu pai dando um foda-se sorrindo é a imagem do meu também. O dele talvez tenha sido um foda-se chorando, mas tinha alguma sabedoria ali, alguma noção de que talvez determinadas lutas e construções de sentido pra vida que perdemos tanto tempo não valessem a pena.
Ainda tou digerindo a morte do meu. Queria compartilhar contigo a HQ que me fez retomar a vontade de fazer quadrinhos após a morte dele.
Tá aqui: http://www.gusmorais.com/2010/12/10/5-privilegios/
Com muito menos cuidado estético e uma vontade muito mais urgente de me livrar da história... não sei se aguentaria tanto tempo como você encarando tanta coisa pesada. Te parabenizo pela puta obra que fez e como pessoa também.
Um grande abraço,
Gus
É isso ae, parabéns, cara!
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